segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

O QUE É O AMOR??

Hoje em dia há algo comum se sobressaindo em textos religiosos, livros de auto-ajuda, letras de música, até e-mails com aquelas mensagens, dentre outras coisas. Virou um ponto chave de várias filosofias e linhas de pensamento e que tem mostrado que realmente não há um abismo tão grande entre certos pontos de vista, estando este abismo na verdade no entendimento técnico, na simbologia, na linguagem usada para tratar daquilo que deveria ser uma só coisa: o amor.

O amor está nas letras de músicas mais consagradas (de John Lennon, Bob Marley, pra citar alguns), nas escrituras sagradas mais famosas, e está cada vez mais "na moda." Digamos que é a nova "tendência". Mas o leitor mesmo já deve estar se perguntando: de que amor estou falando? O amor de casais, tão cantado nas músicas de todos os estilos? Ou o amor sagrado, puro, que temos por um amigo, nossos pais, uma divindade? Estou falando de amor ou de paixão?

Na verdade, quebramos o amor em dois tipos diferentes para não precisarmos quebrar muito a cabeça com a raiz da dúvida: O que é amor? Muitos pensam saber a resposta por já terem amado alguém, mas não seria isso apenas paixão? Amor então na verdade seria aquilo que se sente por um filho, o que também pode ser sentido por aquela pessoa pela qual também sentimos paixão. Mas será que toleraríamos os erros da(o) companheira(o) assim como toleraríamos os erros de um filho? Talvez seja aí o ponto de começo da separação entre amor e paixão, ou de dois amores diferentes.

E aquele amor por coisas? "Eu amo chocolate". "Eu amo música". "Eu amo viajar." Essas frases deixam um pouco mais claro o que é o nosso amor. Possuímos uma lei infalível: queremos perto de nós aquilo que nos dá prazer, e longe aquilo que nos desagrada, e então odiamos, "Odeio giló". "Odeio notícias ruins."

Talvez então o amor que se tem por um filho esteja mais próximo de um amor puro, pois continua-se amando mesmo com desagrados do filho, mas vemos também que existem limites nas "travessuras" toleráveis. Não seria então mais correto dizer que, ao invés de amores diferentes, existem níveis ou graus diferentes de amor?

Quanto mais o ego interfere e reclama por receber algo que lhe dê prazer, mais difícil vai se tornando a capacidade de amar. Quanto mais se é consciente da voz interior do ego, mais esse amor amadurece, muda o desejo de se ter o objeto do prazer, do brinquedo, que uma vez velho ou quebrado, não lhe serve mais. Esse amor cresce, à medida que o próprio ego amadurece, se olhando no espelho, reconhecendo e entendendo seus próprios desejos.

Várias escrituras sagradas parecem querer nos ensinar o que é o amor e como amar. Sábios pegam o nosso pequeno exemplo do amor do pai pelo filho para tentar nos explicar um amor maior, como o amor "do Pai" pelos seus "filhos". Mas jogamos a palavra amor ao vento, como se já fôssemos totalmente cientes do seu significado.

Existem dois livros muito interessantes que falam do amor, um deles é um pouco antigo, o outro é bem recente. O primeiro é O Dom Supremo, de Henry Drummond, adaptado para o português por Paulo Coelho. O segundo foi lançado no final de 2010, se chama O Poder, de Rhonda Byrne, autora de O Segredo. Pelos títulos desses dois livros dá pra se ter uma pequena idéia do que é o amor: o dom supremo, o poder...

Estamos sempre aprendendo a amar, as fontes de estudo são muitas, ficam aí algumas idéias.

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